quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CONTROLE REMOTO E AFINS



O tempo passa, o mundo evolui e novas tecnologias nos impressionam quase todos os dias, tornando nossas vidas sempre mais práticas e confortáveis. Não precisa ser muito velho para se dar conta do surgimento dessas pequenas maravilhas que hoje nós achamos básicas.

Impressoras por exemplo. Consigo me lembrar do tempo que isso era inexistente nas casas das pessoas e artigo de luxo em empresas. Já fiz muita prova que era feita ou em uma máquina de escrever ou na porcaria do mimeógrafo. Chegava molhadinha e fedendo a álcool e benzina. Era a prova Loló. A gente recebia e já sentia aquela brenha, dava até um certo barato.
No meio do teste a criançada já tava chapadona, fazendo conta em questão de português e conjugando verbo para responder pergunta de geometria.

As filmadoras que hoje são bonitinhas, digitais e cabem nas nossas mãos, há pouco tempo eram a alegria dos ortopedistas. 2 horas de gravação num aniversário de criança com aquela bazuca no ombro, deixava o sujeito mais torto que anão de porre. Se gravasse em EP então (onde davam 6 horas) acordava com o ombro do lado do umbigo e umas 7 hérnias de disco.

E as máquinas fotográficas? A gente passava uma semana pra revelar metade das fotos que tirávamos. Porque a outra metade queimava. E não sei porque, mas as queimadas eram sempre as fotos que a gente mais esperava. Eu sempre desconfiava que tinha um filho da puta que olhava o filme todo antes e só de sacanagem estragava as melhores fotos. Que pro negócio deveria ser lucrativo, já que fazia o sujeito comprar outro filme, revelar de novo as fotos e ver se queimavam ou não.
E muitas outras coisas recentes que parecem nunca termos vivido sem. Celulares, Internet, email, vida com menos fios, papel de bala juquinha que não gruda mais, etc...


Mas o grande efeito colateral de tantos novos produtos e gadgets que vivem surgindo é o aumento exponencial de controles remotos na minha casa. Se tem uma coisa que eu não preciso é de MAIS UM controle remoto. Podiam inventar alguma coisa que substituísse essas porcarias. Sei lá, bota no celular, que já é a merda toda mesmo, a função de um controle universal. O pior é que eu tenho controle remoto pra tudo, até pra porta retrato (sem sacanagem) mas para as coisas que realmente seria interessante ter algo do tipo eu não tenho. Minha esposa e meu cachorro. (brincadeira meu amor, foi só pra não perder a piada) mas até que um mute na hora de uma DR ou um pra desligar a TPM não seria má idéia.




E a percepção que eu tenho é que todo mundo odeia o controle remoto. Até porque não existe objeto mais maltratado nas nossas casas do que esse. Ele vive caindo no chão, levando porrada, sendo mordido pelo cachorro, sendo arrastado no chão pra catar aquela coisa qualquer que caiu embaixo do sofá, etc... Tanto que, TODO MUNDO, tem pelo menos um controle remoto com um durex pra segurar a tampa da pilha ou então um meio abertinho no meio.

E é impressionante como ele apanha. Já perceberam qual a nossa primeira reação quando a gente aperta um botão e nada acontece? Porradinha no controle e apertar o botão com força.
Apertou de novo e nada? A porrada fica mais forte. Na terceira vez geralmente é uma sequência combo de 3 cacetadas e o dedo quase atravessa o controle.
Que se foda se a pilha tá fraca. Isso é problema do controle. Não funcionou vai levar porrada.

Enfim, o controle remoto leva tanta porrada que vive se escondendo. Talvez seja por isso que apesar de termos vários em casa, estamos sempre procurando por eles.


4 comentários:

  1. Bruno, achei bem criativo seu controle remoto para esposas, mas não podia deixar de perguntar sobre como seria o controle remoto dos maridos... Como vcs homens são bem mais práticos q nós mulheres o controle seria bem simples, só com 2 botões: liga e desliga. O problema seria q a maioria do tempo vcs estariam desligados...rs.
    Brincadeirinha...hahahah
    Bj.
    Débora

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  2. AHahaha. Esse blog posto do texaco é muito bom mesmo! O post me fez lembrar da época que eu via o meu pai preparar apresentação em transparência.
    Boa leitura para a juventude criada a leite com pêra, docinho caramelado, "ovomaltino" na geladeira e que não valoriza essa tecnologia toda.
    Mandou bem, testículo!

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  3. Débora, o controle remoto para homens lá em casa seria inútil. Pq eu não preciso disso para controlar o Bruno, basta minha boca.....hehehe

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  4. Juventude esmilinguida hahahah e o apelido gera mais apelidos... texaco, testículo, caralho a quatro

    Flávia, baixa a bola aí se não vai levar um power off rsrsrs

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